quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A bagunça do PSDB

Às vésperas de seu 3° Congresso Nacional, o PSDB, principal partido de oposição, se encontra em uma situação bastante deplorável. Seus líderes batem cabeça. Faltam propostas, atitudes e principalmente uma oposição séria e construtiva a um governo igualmente fraco.

O editorial da Folha de hoje assinala tal fato com bastante lucidez. Afirma que, a respeito da política econômica,

"o partido não sabe se apóia 'mais do mesmo', se defende o superávit fiscal nominal (desendividamento acelerado do setor público), se propugna por intervenções maiores no câmbio, se retoma as privatizações, se interfere no Banco Central ou se lhe confere autonomia formal, se reforma a política externa a começar do Mercosul ou se a mantém como está."

Sem uma unidade programática e uma consistência de diretrizes, torna-se difícil o papel de se "opor". Assim, é esperar para ver quando a oposição trabalhará pelo futuro do país. Fica, desta maneira, a sugestão de leitura.

Um comentário:

Pedro Ivo Martins Brandão disse...

Qual partido tem diretrizes bem definidas no Brasil? Nem o PSTU. A bagunça é necessária, faz parte do jogo político.

É tudo proposital para que não digam que estão indo contra suas próprias políticas quando abrem as pernas em negociações.